Peça de Carlota Zimmerman (1986), inquieta e provocativa porque, embora reconheça a sexualidade como um dos territórios mais livres de nossa época, discute e denuncia a heteronormatividade conservadora moralista e repressora, dentre outros conceitos, que a “aprisiona” e a coíbe.

direção: Djalma Thürler



atores: Duda Woyda e André Carvalho

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Viagem técnica. Direção, Cenografia e Autoria


Diretor-Djalma Thürler


É Pós-Doutorando em Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Professor do Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Cultura e Sociedade e Professor Adjunto I do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC) da Universidade Federal da Bahia. É Doutor em Letras com estudos nas áreas de Literatura Brasileira e Teatro (UFF), Mestre em Ciência da Arte (UFF) e possui graduação em Bacharelado em Artes Cênicas e em Pedagogia, ambas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO;1994/1995). Foi Professor da EBA da UFRJ e da UFF, onde lecionou nos cursos de Letras e Produção Cultural. Criou e Coordenou o Curso de Formação de Ator da UFF onde também lecionou discilplinas como Leitura Dramática e História do Teatro. É Consultor em Dramaturgia de Departamento Nacional do SESC. Em 2009 ganhou o Prêmio de Teatro Myriam Muniz, da FUNARTE e foi pré-selecionado pelo Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores para leitorado brasileiro na Faculdade de Letras e Ciências Humanas do Peru. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, Dramaturgia e Produção cultural. Tem experiência na área de Teatro, Sistemas de Comunicação, Artes, Cultura Brasileira e Indústria de Massa.





Cenografo-José Dias


Cria importantes cenografias para diretores representativos da década de 80, principalmente Moacyr Góes e Aderbal Freire Filho (Aderbal Junior).
Forma-se em cenografia em 1971, na então Escola de Teatro da FEFIEG, hoje Uni-Rio, onde passa a lecionar, e faz mestrado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA/USP.

José Dias trabalha também em televisão. Em 2007, como contratado da TV Globo, cria cenários para programas variados e chega a ocupar o cargo de cenógrafo-chefe do setor de montagens da emissora.



Autora-Carlota Zimmerman - Sobre o Texto


Escrito pela norte-americana Carlota Zimmerman, na época com apenas 17 anos, “O melhor do homem” ganha uma nova roupagem digamos, uma versão by 2010, conservado é claro toda riqueza que o texto possui. Destacando o amor passional, permeado de posse, sujeição e violência. Além disso, o texto trás uma sutil abordagem sobre o poder.

Poder de enlouquecer, de confundir. O que é jogo? Quando o jogo termina? Quando o jogo é usado para externar uma realidade oprimida? O que é jogo e o que é real? É como aquela velha frase “ Toda brincadeira tem um fundo de verdade” . Dean sabe que tem certo poder sobre Skyler, mas não sabe até onde ele é forte o suficiente para dominá-lo, muito menos até onde esse poder se legitima. Dean e Skyler são personagens bastante complexos, um prato cheio para os psicanalistas e afins, um levando o outro ao estremo da loucura pra conseguir prazer e pra conseguir se realizar, jogando a vitima contra seus conflitos, expondo fraquezas e defeitos para dominar o outro. Dean muito inteligente usa os conflitos de Skyler contra ele próprio subestimando o outo-controle do “parceiro”, confundindo-o e tentando fazer com que ele confesse um amor escondido, entre os inúmeros joguinhos inventados por eles, para justificar suas relações sexuais e afetivas. O texto por si, já é de grande aprendizado, nos palcos ele tende a ficar ainda melhor.

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