Peça de Carlota Zimmerman (1986), inquieta e provocativa porque, embora reconheça a sexualidade como um dos territórios mais livres de nossa época, discute e denuncia a heteronormatividade conservadora moralista e repressora, dentre outros conceitos, que a “aprisiona” e a coíbe.

direção: Djalma Thürler



atores: Duda Woyda e André Carvalho

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Observações de dois...


Sem classes, sem cor, sem cara, sem sexo, simplesmente AMOR? “O melhor do homem” é uma peça que discute não somente o amor entre pessoas do mesmo sexo, “O melhor do homem” brinca com a capacidade que o homem tem de criar artifícios para saciar seus desejos físicos/sexuais e gozar das mais pitorescas ações perversas onde o sujeito desconhece os limites. Dois homens que vivem conflitos tão aprisionadores quanto as grades que os cercam, dois homens vítimas de um sistema social que não se permitem a ascensão da sua identidade sexual por medo, medo não só do externo, medo de assumir pra si o que realmente sentem, medo do sadismo do outro. Medo de ser simplesmente, AMOR? Talvez não. Simplesmente resquícios de um sentimento que poderia ter sido. O amor nesse caso começa mascarado e termina sufocado. Para sempre? Talvez.

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